A Rede CONVERGIR pretende mapear iniciativas sustentáveis e inspiradoras para que em rede possamos cooperar, coordenar, e potenciar as nossas sinergias para contribuir para uma sociedade equilibrada e sustentável, e para uma vida humana em harmonia com o meio envolvente.

Procuramos interligar iniciativas que nas suas atividades promovam a reflexão e tomada de consciência por parte de cada ser humano, do seu papel na sociedade e na natureza, estimulando uma atitude crítica, construtiva e inspiradora, ativa e emancipada.

Porquê?

Para convergir, de diferentes perspectivas a um foco comum, para alcançar, dois objetivos principais:

  • dar a conhecer, às pessoas que já estão envolvidas, o movimento silencioso suportado por inúmeras iniciativas e eventos oferecidos por diversas identidades, no sentido de criar uma rede de co-criação e apoio mútuo
  • integrar novas pessoas que se sintam motivadas a contribuir para uma convergência global e que, para isso, precisem de conhecer iniciativas visitáveis a acontecer ao seu redor que sejam alternativas aos insustentáveis modelos vigentes

Quais as iniciativas que estão na Rede?

A Rede CONVERGIR integra iniciativas cuja atividade procure contribuir para um maior equilíbrio, diversidade e interdependência dos indivíduos, promovendo uma maior harmonia entre os seres humanos (e suas gerações) e entre estes e o seu meio ambiente.


Como se processa?

O mapeamento de iniciativas é feito através do auto-preenchimento e envio de um pequeno formulário online. Todas as iniciativas são moderadas segundo os critérios da Rede CONVERGIR e ficarão geo-referenciadas num mapa. Os critérios são os seguintes:

  • Promovem a sustentabilidade?
  • São contactáveis, visitáveis e geo-referenciáveis?
  • São, de algum modo, inspiradoras?

As iniciativas auto-inserem os eventos, o quais ficam visíveis num calendário comum.

Tanto as novas iniciativas como os novos eventos são comunicados na Newsletter mensal da Rede CONVERGIR e nas redes sociais. Cada iniciativa dispõe de uma página dedicada (cujo conteúdo é gerido e actualizado pela própria iniciativa).


Quais os Princípios da Rede?

  • Cooperação e Reciprocidade – o contributo de cada pessoa objetiva o bem comum e promove as relações baseadas na colaboração entre indivíduos e iniciativas. Para promover a sinergia entre as iniciativas e a própria Rede CONVERGIR consideramos uma prática importante a auto-gestão. Pedimos que as iniciativas insiram no respectivo website uma ligação para a Rede CONVERGIR e, se possível, o logotipo, mapa, e agenda de eventos.
  • Transparência – desde o início a ideia foi partilhada, integrando o contributo de quem dela teve conhecimento e assim entendeu por bem fazer. Os processos e resultados são sempre de acesso público.
  • Auto-regulação e organização – a informação de entrada é gerida por um grupo de voluntários que é rotativo consoante as dinâmicas de motivações e desmotivações pessoais. A Rede está desenhada para ter o mínimo de dependência deste grupo.
  • Abrangência e proximidade geográfica – a Rede procura ter guardiões regionais que cubram a generalidade do território de Portugal e que estejam próximos das iniciativas.
  • Holarquia – a Rede CONVERGIR não representa as iniciativas mapeadas, sendo que cada um se representa a si mesmo, podendo no entanto estar organizadas em grupos temáticos ou regionais.

Apresentação em powerpoint: clique aqui para fazer download


Qual a história?

Em Julho de 2011 um grupo reunido na Global Ecovillage International Conference em Portugal juntou-se à volta da temática da dispersão de energias no âmbito das iniciativas de sustentabilidade. Ficou criado um grupo online para discutir a construção de uma plataforma para mapeamento de iniciativas em território nacional. Antes disso, em 2006, no Fórum Social Português em Almada já tinha havido interacção, assim como noutros momentos ao longo do tempo.

A partir de 2011 começou-se a co-desenhar o questionário de inserção de novas iniciativas e de eventos, bem como o formato da plataforma online. Em 2012 a Rede CONVERGIR estava online! Desde aí a Rede tem sido gerida por um grupo de voluntários, moderadores e guardiões. Actualmente, 2016, a Rede está a co-criar uma nova plataforma online que melhor integre as necessidades e desejos dos utilizadores.


Como funciona a Rede?

Os moderadores e os guardiões formam um conjunto rotativo de voluntários que asseguram a gestão e integridade da Rede.

Moderadores: são voluntários mais activos no projecto e cuja responsabilidade e dedicação é considerável. Na prática estas pessoas estão a

  • desenvolver tecnologia (programação)
  • moderar a integração de iniciativas na Rede (gestão)
  • a interagir (comunicação)
Actualmente o grupo consiste em Pedro Garrett e Paulo Vieira (programação); André Vizinho e Patrícia Santos (gestão); Carolina Madeira e David Avelar (comunicação).

Guardiões: são voluntários que estão responsáveis por assegurar a integridade e promoção da Rede. Estas pessoas estão a

  • reflectir sobre o processo e essência da Rede e a propor melhorias
  • disseminar e falar sobre a Rede (convidando novos projectos a "auto-mapearem-se" e convidando pessoas a irem ao website para conhecerem iniciativas e eventos)
  • apresentar e representar a Rede em encontros, conferências, reuniões, ou conversas
Os guardiões são a essência da Rede. Há guardiões mais activos, e observadores (geralmente antigos guardiões). Actualmente o grupo consiste em: Raquel Ribeiro, Annelieke van der Sluijs, Miguel Leal, Pedro Serpa (Norte); Ricardo Coelho (Centro); João Gonçalves, Hélder Valente, Marco Pais (Sul); Abir Mordin, Paulo Bessa (Internacional).

Ambos os grupos, moderadores e guardiões, são constituídos por pessoas que necessariamente se identificam com a Rede, partilham os seus princípios e processos, e dispõem de:

  • motivação – sentimento de inspiração pela Rede e pelas iniciativas e movimentos associados
  • disponibilidade – disponibilidade para fazer chegar a Rede às diversas iniciativas e pessoas, no sentido de convergirmos para um elevar de consciência e para um bem-estar equilibrado e sustentável
  • interactividade – disponibilidade para participar, iniciar, apresentar e representar, a Rede quando assim o entenderem ou quando solicitado
  • auto-consciência – noção que ao assumirmos a responsabilidade estamos desde logo a criar expectativas entre nós e para com a Rede.


De que premissas surge este questionamento?

  • Há um crescimento exponencial de iniciativas e projectos sustentáveis em Portugal nos últimos anos
  • Existe muita informação na internet mas está dispersa e desorganizada
  • Existem poucas eco-aldeias em Portugal mas existem muitas iniciativas e projectos sustentáveis (de Permacultura, Transição, etc)
  • Existe um "problema de identidade" dado que alguns projectos se identificam mais com a rede de eco-aldeias, outros com a Permacultura, outros com o movimento de Transição, e outros ainda com projectos de aumento da consciência colectiva e espiritualidade
  • Seria interessante haver um inquérito de interface ao mapa onde cada projecto pudesse dar algumas informações básicas (ex.: nº de pessoas envolvidas, existência ou não de website, etc) e onde pudéssemos fazer uma categorização geral dos projectos (de Permacultura, Transição, eco-aldeias etc)
  • Não faz sentido para já criar mais um website, mas sim utilizar as ferramentas existentes

Quais os resultados esperados do mapeamento?

  • Permite ficarmos com uma noção do que está a acontecer em Portugal nesta temática
  • Permite organizarmo-nos melhor promovendo a cooperação (organização de cursos e eventos faseados com benefícios para os seus organizadores (Agenda Comum) e não em simultâneo como tem vindo a acontecer gerando alguma “competição”)
  • Facilita o networking de projectos com interesses comuns cuja relação pode originar sinergias
  • Facilita que novas pessoas que se estejam a iniciar nesta temática ou que queiram iniciar um projecto, possam facilmente identificar um projecto e conectarem-se a ele ou estabelecerem parcerias